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Materiais Lúdicos

Apresentação

Materiais lúdicos: elementos da cultura/folclore
nacional e das cinco regiões brasileiras

O folclore brasileiro foi pesquisado e/ou compilado (registrado com base na escuta às narrativas orais) por inúmeros estudiosos. Profissionais das áreas das ciências sociais e das humanas se dedicaram a investigar nossa tradição oral, que traz herança dos mais diferentes povos que constituem o brasileiro: indígenas, portugueses, africanos (originários de vários países), outros imigrantes europeus (espanhóis, italianos, alemães, poloneses...), judeus, árabes, asiáticos (japoneses, chineses...).

 

Por sua vez, os cantadores populares (de repentes, quadrinhas, teatro de cordel) vêm contribuindo enormemente para a manutenção cultural dessas práticas. Muitas vezes, eles não são letrados, mas sabem intuitivamente compor versos metrificados. Cantam em mercados, sertões, praias e praças, além de produzirem folhetos de cordel, dispostos nas cordas em espaços culturais e populares.

 

Entre os folcloristas, autores e estudiosos, destacamos alguns a seguir. As siglas entre parênteses se referem ao estado de origem de cada um, o que não quer dizer que o autor tenha pesquisado o folclore somente de sua região ou escrito exclusivamente sobre a tradição oral de seu estado, tendo ultrapassado as fronteiras de seus locais de nascimento.

- Alexina de Magalhães Pinto (MG)

- Augusto Meyer (RS)

- Luís da Câmara Cascudo (RN)

- Cecília Meireles (RJ)

- Celso Tertuliano da Cunha Magalhães (MA)

- Couto de Magalhães (MG)

- Cora Coralina (GO)

- Edison Carneiro (BA)

- Gilberto Freyre (PE)

- João Simões Lopes Neto (RS)

- José Américo de Almeida (PB)

- Mario de Andrade (SP)

- Raul Lody (RJ)

- Renato Almeida (BA)

- Silvio Romero (SE)

- Théo Brandão/Theotônio Vilela Brandão (AL)

 

Alguns autores de literatura infantil, como os destacados a seguir, também recolheram textos e publicaram livros com ênfase no folclore nacional. Novamente, estado de origem de cada um, especificado entre parênteses, não significa que autor tenha compilado histórias folclóricas somente de sua região. Alguns ainda escrevem e publicam histórias que atravessam as fronteiras regionais.

- Ana Maria Machado (RJ)

- Angela Lago (MG)

- André Neves (PE)

- César Obeid (SP)

- Daniel Munduruku (PA)

- Heloisa Prieto (SP)

- Joel Rufino dos Santos (RJ)

- José Arrabal (ES)

- Marco Haurélio (BA)

- José Bento Monteiro Lobato (SP)

- Regina Chamliam (SP)

- Ricardo Azevedo (SP)

- Roger Mello (DF)

- Ruth Rocha (SP)

- Sonia Junqueira (MG)

 

Muitas das cantigas, lendas, parlendas, quadrinhas e outras manifestações folclóricas são específicas de determinada região do país. Nem sempre é fácil identificar a origem do relato colhido pelos estudiosos e autores. Isso porque os textos, narrativas e cantorias se perderam ao longo dos tempos. O potiguar Luís da Câmara Cascudo (1898-1986) é considerado o grande folclorista brasileiro. Deixou inúmeros livros publicados, com narrativas e versos, ditos, costumes; em muitos deles, com a origem do material recolhido (estado ou região da federação). Pesquise livros desse importante autor na bibliografia.

 

Pesquisamos materiais que nos sinalizaram interações, brincadeiras e vivências trazidas para as crianças pequenas. Há uma aba com as referências consultadas, na qual constam bibliografia de livros, endereço eletrônico de portais, sites etc.

 

Selecionamos cantigas e histórias do cancioneiro popular (de autoria desconhecida) e de autores com mais de 70 anos de morte, cujos textos estão em domínio público e podem ser reproduzidos, sem necessidade de autorização. Os textos referentes às manifestações folclóricas de Rondônia, da região Norte, foram autorizados pelas respectivas autoras (cantigas, lendas e receitas culinárias). Nosso agradecimento a Nair Ferreira Gurgel do Amaral, Neusa dos Santos Tezzari, Iracema Gabler e Glória Valladares Grangeiro.

 

Para as atividades aqui propostas, sugerimos que você use um mapa brasileiro, com as regiões demarcadas e os respectivos estados. Isso vai facilitar para que as crianças tenham a percepção da dimensão do nosso país, a identificação das regiões e suas variações folclóricas. O trabalho com um mapa funcionará visualmente e vai contextualizar as abordagens. Quem sabe, você constrói um mapa, com seus alunos, ampliado em cartolina, com colagens coloridas de papel picado por cada região? Você vai reparar que algumas narrativas são identificadas como mitos, outras como lendas. As lendas são mais específicas, de uma região, e os mitos são mais universais. Por exemplo: a lenda paulistana do Cavalo de três pés, a lenda de Fernando de Noronha da Alamoa e o mito do Mapinguari, da região Norte.

 

Há cantigas de ninar (acalantos), para fazer o bebê dormir; há cantigas de roda, para serem executadas em rodas; e há cantigas populares, de brincadeiras.

 

As receitas culinárias poderão ser adaptadas de acordo com os ingredientes que você tiver disponíveis, bem como de acordo com as preferências ou restrições alimentares dos alunos (veganos, alérgicos etc.).

 

Bom proveito para você e seus alunos!

 

 

Clique em cada região do mapa para conhecer os elementos da cultura e do folclore no Brasil

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